sábado, 1 de maio de 2010

Entre noites e dormidas
Noites acordadas
Entre noites sozinha
Entre noites embaraçadas
Braços e abraços

E as noites vão passando, braços diferentes se aninhando.
Dei todo o meu grito de liberdade. Não quero nada. Não quero ninguém. Quero tudo e todos.
Mas aí basta um fim de noite, um começo de manhã, um pão com carne e suco trazidos na cama.
Bastam os gestos e abraços. Uma mão no cabelo, um conforto no peito.
Basta isso para sentir todo aquele frisson que só aquela linda música pode me contar.
E esse sentimento ilhado, louco, amordaçado volta a incomodar.
Tudo que é incômodo vira cômodo. Todo o cômodo é irritantemente incômodo.
Pricipalmente quando se sabe, já por doída experiência, que todos os chamegos de fim de noite, não passam de simples chamegos de fim de noite.

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