Por todo aquele sentimento que não se deve sentir.
Por todo aquele arrasador sentimento.
Ontem ao te ver senti aquelas incomodantes borboletas no estômago. Felicidade extrema de você estar ali. E medo mais extremo de que você fosse indiferente a mim. E quando saías para depois voltar? Sentia um vazio por não poder mais te perceber no mundo ao meu redor. Voltavas. Via olhares em sua direção. Como me irritavam os olhares! Como me irritava ver peitinhos bonitinhos sorrindo em sua direção! Não!
Tinha horas que eu queria sair de onde estava e ir em sua direção, pensando que estava dando liberdade para que você percebe as outras flores que te rodeavam e passasse por meu perfume sem nem notá-lo. E pensava em todo o meu eu, todas as minhas velhas atitudes de não ir atrás, de pensar que eu estaria invadindo seu caminho.
E eu pensava nisso e ao mesmo tempo não aguentava ver o belo vestido desfilando ao seu redor!
O quão é destruidor sentir isso por alguém!
Já senti antes.
Por quê ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez?
E viajo mais ainda, Raul, que paixão quando se sabe como tal, é um tanto quanto dor, tesão, viceral.
Com tantos negros urubus esperando pelas carcaças ainda vivas e formosas, nós dois lá, alheios talvez muito atentos, atentos quiça não fossem os desejos alheios...
Gosto do seu sorriso. Gosto do seu jeito calado. Gosto quando me olha.
Gosto, gosto, gosto...
Dor.
Gosto do teu peito e do teu braço me aninhando...
E parece naquele momento que o mundo já não existia! Só que nessa horas as borboletas dormiam tranquilamente no aconchego da minha barriga...
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