terça-feira, 8 de abril de 2025

amizades que não nos cabem

Às vezes a gente tenta se diminuir para caber em amizades. Mas que tipo de amizade é essa que precisa que a gente se diminua para caber nela? 
Meu pai me falava para colocar numa balança os prós e contras de algo, quando esse algo me faz sentir dúvida. Não vou fazer isso aqui para não eternizar esse sentimento, ainda ruim, que me percorre, mas é algo que eu deveria fazer. E, sinceramente, sinto que a balança penderia prum lado ruim. Por que ainda me magoo com essa suposta amizade que não me contempla? Eu não me acho, eu não sou arrogante com quem está começando e nem muito menos sou indigna de ser paquerada por alguém. Eu não sou a pessoa que deixa qualquer ambiente com uma energia ruim. Eu não penso apenas em dinheiro. Eu não sou grosseira o tempo todo (mas sou, às vezes). Quando eu botava a cerveja, o uber e a droga eu era legal? Isso não é amizade. Será que esse tempo todo só eu era amiga? Por que pra ele foi tão fácil me repudiar?
Não quero chorar. Já fiz minha skincare.
E mesmo com tudo isso ainda tentei me aproximar, novamente, no último ensaio. Em vão. Fui colocada de lado com um abanão de mão, como fazem com um cachorro sarnento que se aproxima carente de carinho.
Términos de amizade me doem tanto quanto um término com um grande amor. Eu sempre disse que um dia eu ia deixar de amar. Tanto falei, tanto pedi, que hoje em dia mal me interesso por alguém. Tenho que pensar assim, também, em relação a amizades. Eu sei que sempre fui uma pessoa difícil (será um leve autismo?). Tenho que me acostumar a ser só. 

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