-- Ainda quero te agarrar ano que vem, viu?
-- Só ano que vem?
domingo, 31 de dezembro de 2017
Uma cama de solteiro para duas pessoas grandes e um cachorro. Não tem como não dormir agarrado. E eu já nem sei mais o que sinto. Estou confusa. Gosto quando ele diz que quer meu abraço. Gosto de dormir e acordar com ele. Gosto de fazer carinho até meus braços cansarem, e quando eles se cansam aí tento fazer mais carinho ainda. Daí me lembro que não devo gostar tanto. E tudo fica embaralhado. Enquanto nos fizer bem que assim permaneça. Seja num relacionamento de casal, seja apenas numa boa amizade.
sábado, 30 de dezembro de 2017
Às vezes não sei se é intolerância, orgulho ou só medo e fraqueza mesmo. Uma coisa é começar algo sem certeza de nada. Outra é tentar algo cujo não já foi carimbado. E é confusa a maneira como ele insiste se foi ele mesmo que construiu o muro. O vir atrás de mim de bicicleta. O falar comigo o dia todo. O me chamar. E eu tou com medo disso. Porque me magoa. E eu não quero mais tentar agradar os outros. Depois eu sempre me fodo.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Deveria
Que coisa essa minha de não me interessar por quem realmente gosta de mim. Seria mais fácil, seria mais confortável. Mas acho que aí está o problema: pensar em alguém apenas como conforto. Acho legal quando ele me procura, ou me liga só porque queria ouvir minha voz e conversar. É bom se sentir querida. Queria gostar dele mais do que apenas amizade. Nos beijamos, ok, em uma festa (já é carnaval, bebê), e talvez para ele tenha sido muita coisa, para mim foi apenas um beijo. Quando a gente está, de verdade, interessado em alguém nunca é apenas um beijo. E ao passo que me sinto lisonjeada também me sinto mal por não saber corresponder na mesma altura. Que tola eu. Ele seria um par legal. Ele teria respeito por mim. Seria um bom relacionamento. Se eu gostasse dele assim. Será que eu deveria ao menos tentar ficar com ele? Será que o sentimento vai surgindo à medida do tempo juntos? Ou será que seria escroto da minha parte entrar em algo sem ter certeza que quero? Quando a gente gosta a gente sabe desde o começo, né? Ou será que o gostar pode ser construído?
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Gostar
Porque eu acho que ele tem o sorriso mais lindo do mundo! Pessoalmente é mais lindo ainda! E ah, que chato, é tão bipolar gostar de alguém! Ao passo que ter alguém em quem pensar é massa rola todo um medo de não ser nada disso. E se amanhã ele não quiser mais nada comigo? Será que vale a pena gostar tanto assim de alguém? Mas aí em cada oi, em cada foto, em cada riso eu me derreto e acho ele a coisa mais linda do mundo! Me queira, por favor, me queira!
sábado, 16 de dezembro de 2017
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Pequenas frases soltas
-- Eu fiquei muito feliz quando te encontrei lá!
-- Eu fiquei muito feliz quando te encontrei lá!
A felicidade conjunta, cúmplice e recíproca!
Pequenas frases soltas
Quando você apareceu ao meu lado, ali no meio da multidão em festa, foi como se todas as cores e sons houvessem se concentrado, rodopiando suave ao redor do seu sorriso...
sábado, 9 de dezembro de 2017
Pequenas frases soltas
Eu reconheço que tenho dedo podre para homens, sei que deveria nem querer, mas dormi e acordei pensando no seu sorriso lindo...
domingo, 3 de dezembro de 2017
Raimundos
Ontem teve show do Raimundos. Pensei nele. Não teria como não pensar, fazia parte de nossa história. Pensei que seria legal se ainda estivéssemos juntos para irmos prestigiar o show. Mas não estamos. Não estávamos. E talvez nem nunca mais estaremos. Que besteira a minha ficar lembrando disso! Vai e passa. Tem coisas na vida que não se apaga. Lembra, fica um pouco triste, depois ri e vai curtir o show, a vida, ver outras pessoas interessantes! Lembrança boa é assim, a que passa. Não podemos ficar tristes por algo que, por querer ou não, não faz mais parte da gente! Segue o baile no estilo rock'n roll!
sábado, 2 de dezembro de 2017
A casa da infância
Eu adoro tons pastéis! Têm cheiro de infância! Assim como os passarinhos, poucos, que ainda conversam por aqui.
Saudade da casa dos meus avós, onde passei minha infância. O sino da igreja que tocava anunciando as horas, a rua pequena de casas e prédios antigos no bairro de Nazaré, em Salvador. A rua, que na minha cabeça de criança, era imensa! O mercadinho na esquina da ladeira onde eu tive minhas primeiras noções de valores, a ladeira que subíamos ou descíamos para ir ou chegar de qualquer canto! Os sons que vinham da Fonte Nova em dias de jogo, o meu avô que não me levava ao estádio, o quarto que eu dormia com a minha avó, o barulho do carro do meu pai, às sextas-feiras quando ele vinha me pegar, Xodó latindo (e me mordendo, desconfio que ele nunca gostou muito de mim)... Saudade dos sons da rua da infância! As crianças correndo lá em baixo, eu pouco, minha avó não me deixava sair muito. Mas eu olhava o mundo pela janela! Meu avô tinha um binóculo, eu olhava as casas e me imaginava morando nelas, os quadros pendurados, se tinham plantas ou não! E o sino tocava, os passarinhos cantavam, meu avô trazia revistinhas em quadrinhos e lanches! Saudade da casa e deles, Dona Maria, Seu Alberto, partes de mim...
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
(Não há título, somente um suspiro)
Pega esse sentimento e enterra ele. Coloca em cova funda, muita areia em cima, pra ficar bem difícil de desenterrar.
Pega essa vontade e esquece, transforma em outras vontades, outros desejos.
O tempo faz sua parte, a distância dá a sua contribuição.
Enganar a mente.
Enterrar.
Esquecer.