Hoje pela manhã tomei banho pensando que devo começar a pensar positivo, a me dar
regras boas, vai dar certo, você pode, você é capaz. E durante meu
banho isso foi lindo e real. E eu realmente acreditei que esse é um
começo.
Mas aí o dia passa,
com coisas boas, coisas ruins, enfim, um dia normal.
E eu chego em casa,
madrugada, cansada e me sinto novamente a pessoa mais desinteressante
do mundo! Gorda, de peito caído, sem saber conversar, chata,
maçante, medíocre. E como dói essa última palavra: medíocre.
Desde pequenos nossos
pais nos criam para que sejamos grandes. O problema é quando você
percebe que não cresceu, que está lá, perdido num mundo estranho,
com gente esquisita (eu não tou legal...). Porque a pior forma de
não se crescer é a mental.
Um comentário:
De fato... Pode parecer uma grande bobagem o que vou dizer, mas sabe quando parei de me sentir insatisfeito e medíocre? Quando a vida me impôs ser responsável essencial a alguém.
Meu avô adoeceu e passou a morar comigo desde então. Ou morreria por descaso. Tive que mudar de emprego, ganhar menos, extinguir minha (antes valiosa) vida social, adaptar-me todo...
E como você bem disse: a pior forma de não se crescer é a mental.
Ando aprendendo como nunca antes.
E mesmo sem levar uma vida como gostaria -leia-se, bem egoísta e materialmente prazerosa- creio que nunca fui tão otimista. Sinto-me útil e feliz.
Quem sabe se você procurar alguma coisa ou apenas se deixar pronta para o que surgir... Não precisa esperar a vida te puxar pelas rédeas da dor da consciência como ela fez comigo. Não precisa ser tão radical. O que se deu comigo era necessário, dado a minha personalidade difícil, pessimista e insatisfeita.
Desculpe a ladainha, o sermão.
Grande abraço! E pense positivo.
Uma hora vai fazer toda diferença.
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