terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sempre um grande amor

É um tal de lembrar sempre dele, mesmo quando não há o mais. Mas eu lembro mesmo assim.
Amores verdadeiros não morrem nunca. O que morre são as pessoas.
E eu me lembro de cada detalhe seu, em lembro da última vez que nos vimos, da última vez que nos falamos por telefone.
Será que eu vou lembrar para sempre?
Estando triste, estando feliz...
E engraçado que hoje eu falo seu nome! Quando quando podíamos conversar você sempre me pedia para dizer, e eu não dizia. Te tratava com uma tímida indiferença, falava seu sobrenome. Besteira minha, ou talvez porque eu queria me sentir sempre sua amiga. Medo de estragar tudo.
Hoje você não está aqui. Hoje eu falo seu nome. Hoje tenho mais maturidade para decodificar tudo que eu sempre senti.
Não que com outras pessoas não possa existir.
Mas o que é real não morre, nem substitui,
Cada pessoa é única.
E você sempre será um grande amor, Felipe.

2 comentários:

Flávio P. Reis disse...

Em parte, me lembra uma canção chamada "Alguém como tu" -que prefiro ouvir na voz do Emílio Santiago...

Ultimamente ando encantado por uma pessoa. Pessoa essa que diz que não se envolve com o grande amigo que venho me tornando. E que se eu não fosse tão seu amigo, já teria se arriscado. Não entendo isso, enfim...
Mas dia desses, vou realmente me tornar um grande amigo apenas. E certamente vamos entrar na lista de amizades conquistadas... e um tanto esquecidas, que é o que acontece.
Qual a vantagem disso?

Tenho uma amiga que diz: "entrego aos desconhecidos o que sequer cogito aos amigos."
Pelo risco em perder, também não existe disposição em ganhar...

Não sei se entendi bem o sentido que você quis imprimir ao falar de um grande amor. Talvez eu tenha viajado...rs

Bela experiência descrita por você.

Iole disse...

Interessante a maneira com as pessoas leem o que a gente escreve!
A relação que eu tive com o Felipe era de amigos, amantes, sei lá, um relacionamento aberto, uma amizade colorida, não sei definir! É que era muito nosso! Durou alguns anos. Mas eu levei um certo tempo, na realidade um grande tempo, para dizer algumas coisas que já deveriam ter sido ditas.
E eu disse, não tudo, mas disse.
E ele me disse coisas também. Mas, principalmente, disse que não queria falar por telefone. Nós em cidades diferentes.
Uma semana depois ele morreu.
Nossa, parece até corrente de orkut!!
Mas acho que isso me ensinou a ser um pouco mais direta com algumas coisas que eu sinto. Não sou totalmente um livro aberto quando estou com alguém. Mas sei o quanto é importante não guardarmos só para a gente o que a gente sente de verdade. Às vezes esse primeiro passo é o que falta a uma das pessoas para que tudo deslanche.

 
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