quinta-feira, 28 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
Desabafo de uma pessoa egoísta
Eu sou uma pessoa confusa pra caralho.
Como pode alguém num dia tecer poesias a um amante e pouco depois ser sugado loucamente por um desejo sexual incontido?
Porque o amor não é só sexo.
E sexo muito menos é amor.
Sexo é carne, desejo, vontade.
Amor é imaterial. É imateria. É Promethea.
Amor é bossa nova, sexo é carnaval.
E eu não quero me sentir eternamente culpada pelos meus impulsos. Uma certa Pollyana e um jogo do contente. Já tá feita a besteira, então, paciência, pelo menos retire as coisas boas dela.
E foi bom.
Me desculpe, mas foi muito bom.
O que é diferente, e confuso.
É como se cada coisa fosse boa de uma determinada maneira.
O sexo foi bom. Foi talvez a transgressão que eu precisava para sair da monotonia.
Mas o sexo em si não faz com que a minha admiração fosse perdida. Ainda admiro. Ainda gosto.
Mas não soube respeitar.
E é como se dentro da minha loucura coubessem duas ioles. Duas pessoas. A que diz foda-se e a que sofre.
E sabe qual é o melhor de tudo?
Saber que nada no final vai dar certo.
Será que serei sempre imatura de não conseguir controlar certos ímpetos?
E sendo mais confusa ainda de ter certeza de ter gostado. Não do que ficou do lado de fora do quarto. O que ficou do lado de fora fez com que eu me sentisse uma pessoa péssima, escrota.
O que ficou do lado de fora ficou mais dentro. Doeu. Em você. Em mim.
Sinto-me confusa que é como se uma parte de mim quisesse gritar, gozar e gozar.
Enquanto a outra fica sem saber como te encarar.
Gostares diferentes.
E às vezes a gente não sabe dosar isso. Acaba, como sempre, enfiando os pés pelas mão.
Um luta constante entre meu id e meu superego.
Quando o id vencer se torna coisa boa?
Não deveríamos nos preocupar com isso. Deveria ser sempre bom.
Mas meu superego me condena. E isso é ruim.
Caro Raul... eu não sou ego para ser ista. Sou mais que tudo id.
Mas sou extremamente egoísta.
Como pode alguém num dia tecer poesias a um amante e pouco depois ser sugado loucamente por um desejo sexual incontido?
Porque o amor não é só sexo.
E sexo muito menos é amor.
Sexo é carne, desejo, vontade.
Amor é imaterial. É imateria. É Promethea.
Amor é bossa nova, sexo é carnaval.
E eu não quero me sentir eternamente culpada pelos meus impulsos. Uma certa Pollyana e um jogo do contente. Já tá feita a besteira, então, paciência, pelo menos retire as coisas boas dela.
E foi bom.
Me desculpe, mas foi muito bom.
O que é diferente, e confuso.
É como se cada coisa fosse boa de uma determinada maneira.
O sexo foi bom. Foi talvez a transgressão que eu precisava para sair da monotonia.
Mas o sexo em si não faz com que a minha admiração fosse perdida. Ainda admiro. Ainda gosto.
Mas não soube respeitar.
E é como se dentro da minha loucura coubessem duas ioles. Duas pessoas. A que diz foda-se e a que sofre.
E sabe qual é o melhor de tudo?
Saber que nada no final vai dar certo.
Será que serei sempre imatura de não conseguir controlar certos ímpetos?
E sendo mais confusa ainda de ter certeza de ter gostado. Não do que ficou do lado de fora do quarto. O que ficou do lado de fora fez com que eu me sentisse uma pessoa péssima, escrota.
O que ficou do lado de fora ficou mais dentro. Doeu. Em você. Em mim.
Sinto-me confusa que é como se uma parte de mim quisesse gritar, gozar e gozar.
Enquanto a outra fica sem saber como te encarar.
Gostares diferentes.
E às vezes a gente não sabe dosar isso. Acaba, como sempre, enfiando os pés pelas mão.
Um luta constante entre meu id e meu superego.
Quando o id vencer se torna coisa boa?
Não deveríamos nos preocupar com isso. Deveria ser sempre bom.
Mas meu superego me condena. E isso é ruim.
Caro Raul... eu não sou ego para ser ista. Sou mais que tudo id.
Mas sou extremamente egoísta.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O tempo do abraço
Abraço bom que dá vontade
De ficar só ali quietinho
Mãos que se enroscam
Dedos que acariciam
Uma vontade imensa de não sair dali jamais
Ou quem sabe de o tempo parar
E não se ter preocupações
Nem horários
Nem nada mais
Só sua cabeça em meu colo
Minhas mãos em seus cabelos
E nossas respirações...
domingo, 17 de junho de 2012
Gosto de gato arredio
Gosto de gato arredio, arisco, desses que ficam só observando
Gosto de gato de canteiros
Gosto até da inacessibilidade
Gos
to
de
ga
to
ar
re
dio
Quase intocável no seu cantinho
Gosto de gato de canteiros
Gosto até da inacessibilidade
Gos
to
de
ga
to
ar
re
dio
Quase intocável no seu cantinho
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Incapaz
Queria entender de onde vem tamanha insegurança. Sentimento ruim de incapacidade. Vontade de desistir de tudo, pegar uma mala e sair por aí. Mas não é um sair só por descobrimento, é como se fosse uma fuga mesmo. Já fiz isso antes. Mas hoje tenho o Tuê. O Tuê, aliás, veio para isso, para me fazer atar pés, para virar planta para ele poder voar. Se não fosse o Tuê será que estaria ainda aqui com minhas inseguranças e meus medos?
Por que me achar tão incapaz de tudo?
Quando eu acho que estou conseguindo vêm todas essas vozes de novo: você é péssima na profissão que escolheu; se acha inteligente, mas é só pose; não sabe fazer amigos; é antipática... E por aí vai.
E pode o mundo tentar me fazer ver diferente, mas o problema não é o mundo, sou eu.
Sinto vontade de desistir de tudo e sair correndo.
Covarde.
Mas não vou.
Ou talvez eu só não tenha achado ainda no que ser boa.
Só para me lembrar de minha mãe dizendo que na minha idade se sustentava sozinha e já tinha um carro.
E eu aqui, infantil, sem saber fazer nada direito.
Quero autonomia, mas meto os pés pelas mãos.
Quero fazer as coisas direito.
Mas parece que tem gente que nasce apto para fazer as coisas, sabe. E eu me vejo uma merda em quase tudo que tento. Tentei comunicação, e era uma merda, tentei audiovisual, e era uma merda, tento teatro e sou uma merda.
E, puxa, não sou tão antipática. Talvez só não saiba como chegar nas pessoas.
Por que me achar tão incapaz de tudo?
Quando eu acho que estou conseguindo vêm todas essas vozes de novo: você é péssima na profissão que escolheu; se acha inteligente, mas é só pose; não sabe fazer amigos; é antipática... E por aí vai.
E pode o mundo tentar me fazer ver diferente, mas o problema não é o mundo, sou eu.
Sinto vontade de desistir de tudo e sair correndo.
Covarde.
Mas não vou.
Ou talvez eu só não tenha achado ainda no que ser boa.
Só para me lembrar de minha mãe dizendo que na minha idade se sustentava sozinha e já tinha um carro.
E eu aqui, infantil, sem saber fazer nada direito.
Quero autonomia, mas meto os pés pelas mãos.
Quero fazer as coisas direito.
Mas parece que tem gente que nasce apto para fazer as coisas, sabe. E eu me vejo uma merda em quase tudo que tento. Tentei comunicação, e era uma merda, tentei audiovisual, e era uma merda, tento teatro e sou uma merda.
E, puxa, não sou tão antipática. Talvez só não saiba como chegar nas pessoas.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Inseguranças
Às vezes me perco em minhas inseguranças bobas.
Medo de tentar.
Medo de atrapalhar.
Medo de incomodar.
Medo de ser ridícula.
Medo de não conseguir.
Quanto medo que só atrapalha.
domingo, 10 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Quero, quero, quero!
Não gosto de coisas combinadas.
Já disse isso?
Acho que nunca dão certo.
Mas não é que seja o nunca o problema, mas o problema é a frustração de quando não dá certo.
Tem que ser selado, registrado, carimbado, rotulado, avaliado...
Quero tudo.
Quero comer.
Quero sexo.
E acho que meto os pés pelas mãos.
Quero, mas sem combinação.
Quero, mas sem hierarquia.
Quero boas amizades.
Boas!
Quero, quero, quero.
Mimada!
Já disse isso?
Acho que nunca dão certo.
Mas não é que seja o nunca o problema, mas o problema é a frustração de quando não dá certo.
Tem que ser selado, registrado, carimbado, rotulado, avaliado...
Quero tudo.
Quero comer.
Quero sexo.
E acho que meto os pés pelas mãos.
Quero, mas sem combinação.
Quero, mas sem hierarquia.
Quero boas amizades.
Boas!
Quero, quero, quero.
Mimada!
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Te quero porque tua boca sabe gritar rebeldia
Te quero porque tua boca sabe gritar rebeldia ao mesmo tempo que transmite toda a doçura do teu olhar.
Gosto de bocas que gritam.
Gosto dessa tua dualidade.
Rebeldia
Doçura
Porque somos bem em pedaço de mal, somos mal em pedaço de bem.
Gosto de bocas que gritam.
Gosto dessa tua dualidade.
Rebeldia
Doçura
Porque somos bem em pedaço de mal, somos mal em pedaço de bem.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Pra quebrar o mimimi que tá esse blog!
Porque hoje eu queria me filmar!
Um filme gostoso, pornográfico!
Tem dias que é assim... e tem dias que eu tou nos dias!
Em dia de ouvir sacanagem, de gozar e gozar!
Então me delicio sozinha, na companhia dos xxxs!
Sim, foi uma boa gozada...
Pena que muito solitária!
E aí, gatinho cera, pode ser, ou tá difícil?
Me faz gozar passando tua barba no meu pescoço, indo com calma, do jeito que você faz, me deixa louca querendo sentir teu sexo em mim, mas você brinca, diz que vai mas não vai, me excita por completo! Talvez nem imagine que me faz ter orgasmos só assim... Ou imagina e por isso mesmo faz assim!
Um filme gostoso, pornográfico!
Tem dias que é assim... e tem dias que eu tou nos dias!
Em dia de ouvir sacanagem, de gozar e gozar!
Então me delicio sozinha, na companhia dos xxxs!
Sim, foi uma boa gozada...
Pena que muito solitária!
E aí, gatinho cera, pode ser, ou tá difícil?
Me faz gozar passando tua barba no meu pescoço, indo com calma, do jeito que você faz, me deixa louca querendo sentir teu sexo em mim, mas você brinca, diz que vai mas não vai, me excita por completo! Talvez nem imagine que me faz ter orgasmos só assim... Ou imagina e por isso mesmo faz assim!
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