É triste perceber isso numa manhã de quarta feira onde tudo podia ser lindo.
É um quase, um quase lindo, um quase um sol.
As minhas janelas vivem fechadas. Não gosto daqui. E mesmo assim não saio daqui. Em que momento me perdi tanto a ponto de nem sair?
Nem sair de uma casa, nem sair de mim.
Em que momento conseguirei sair do meu casulo, virar borboleta e andar em bandos com outras borboletas visitando estômagos como outrora elas visitavam o meu?
Em que momento deixei de tentar amar?
Amor é algo estranho para que eu consiga falar. Uma peça de um quebra-cabeça que se perdeu ao longo do tempo. O amor está morto.
Mas e eu, quando morri?
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