não é uma queda que tenho por você

Eu não tenho uma queda por você. Não, isso não é verdade! O que acontece é que tenho um declive extrasensorial sobre tudo que diz respeito a você. Seu riso. Sua cara séria. Sua detreza em deslizar melodias que ecoam nos meus ouvidos. Não é uma queda, daquela que choramos machucados, é antes de tudo a incerteza de não saber, ou poder, mergulhar no desconhecido do seu ser.

Ando em contradições  om meus pensamentos e desejos. Tenho me interessado por alguns rapazes, mas horas me sinto feia, horas confiante. Não sei dizer muito sobre minha capacidade de perceber coisas, então não sei precisar se estou sendo paquerada ou não! Existem sinais, né, e eu fico sem saber como interpretá-los.

estranha

Eu não sei qual a razão de algo assim ter sido dito. Minha autoestima chega caiu, caiu não,  despencou. Agora tou me sentindo meio ridícula. Ele não se interessaria por mim. Quem sou eu, né. Estranha. 

gorda

Gorda

Gorda

Tou 

Me

Sentido 

Imensamente 

Gorda

14 de agosto

Eu não posso dizer que não sinto ciúmes. Sinto. Porque um não dói por si só e ver o cadal junto dá um certo amargor. Principalmente porque eles são lindos juntos. E eu me sinto, mais uma vez, a preterida. Parece nunca haver para mim tal sensação a experênciar. E eu me perco em ridículas visualizações pensando que isso pode ser um sinal de afeto. 

nada e tudo ao mesmo tempo

Só hoje acordei e já falei inúmeras vezes só. Não são conversas de mim comigo, envolvem outras pessoas, como se realmente essas conversas existissem. Falo, sinto, me empolgo. Mas acho que todo mundo é assim, não?

Todo mundo deveria poder falar só numa manhã de domingo.

Eu sempre fui muito só e aprendi como lidar comigo mesma, como me acostumar e curtir minha própria companhia. Tem uma frase da Clarisse Linspector que é assim: "E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar". Eu tinha um ima de geladeira com essa frase. Sumiu. Ou se quebrou. Ambas coisas poderiam muito bem acontecer comigo. Eu não reparo direito nas coisas, em geral. Reparo e não reparo, não sei quantificar isso, nem explicar o por quê. 

Hoje resolvi falar menos só e escrever mais quaisquer aleatoriedades que passemnesse momento por mim. O lado ruim é que quando escrevo não sei falar sobre outras situações alheias a mim, exclusivamente. Imagine que delícia fosse poder criar estórias personagens, suas falas e situações tão complexas! Ou que fosse um diálogo meu com alguém. Mas não, minhas escritas são somente eu por eu. 

ah, cérebro, não comece esse hiperfoco bobo!

Ah, cérebro, não comece esse hiperfoco bobo! Se já sabe que vai dar em nada pra que pensar no muso dia e noite? Vai ser mais um daqueles focos desfocados, daqueles que eu vou acompanhar, stalkear, até ver que vai dar em nada, então irei guardar o sentimento numa caixinha e partirei pra outra inspiração para minha mente nem sempre sã.

poderia?

Poderia, entre tantas minhas loucuras, encaixar tua estranheza na minha? O teu quê de desengano, a tua latente insegurança? 

Poderia eu me desarmar dessa aparente segurança que pouco diz sobre mim?