quarta-feira, 14 de junho de 2017
Hoje acordei com saudades tremendas. Meu peito chega faz reviravoltas. Lembro do meu avô trazendo pastel, ou sonho, ou o acarajé da esquina, eu gostava mais de pastel, de vento, e ele sabia. Lembro de ter lido uma crônica em que contava a história do pai que todo dia levava sonhos para casa, a filha, já enjoada, jogava na privada, mas não contava a ele. E eu sentia isso, sentia que um dia enjoaria do que meu avô trazia, mas eu não diria. Ontem gastei todo dinheiro que tinha na bolsa comprando sushi. Meu filho tinha reclamado na noite anterior que na casa do pai tinham comprado sushi, mas não compraram o que ele gostava. Eu estava meio longe de casa, horário de pico de trânsito, ia pegar um ônibus, pensei em voltar andando ou pegar um ônibus mais adiante, passei por um lugar que vendia sushi, comprei tudo que pude, voltei andando, feliz! Sentia, talvez, o que meu avô sentia, o senti. E acordei com o peito tremendo de saudade...
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