Uma pessoa confusa, num
mar de opções, fica nadando sozinha evitando decepções.
Li, curti e
compartilhei.
É tão difícil assim
estar com alguém?
Eu não sei o que
acontece comigo.
Segundo a minha mãe,
eu, numa vida passada, me chamava Manuelita, ou Miguelina, e magoei
muito um homem, então até hoje ele me persegue, por isso eu não
tenho tanta sorte com relacionamentos.
Bem, não sei.
Na realidade eu me
sinto muito insegura. Como se eu não tivesse acertando nas coisas.
Quando estou nas minhas crises mais melancólicas essa tristeza se
expande a tudo. Me sinto feia, incompetente, burra.
Bem, não estou nos
meus dias mais depressivos.
Mas estou numa fase de
reformulação de muitas coisas.
Envolvimento?
Eu pensava: mas eu
trabalho, estudo, tenho um filho. Que hora eu teria para me envolver
com alguém?
Mas sabe, eu gostei de
dormir e acordar com alguém. Eu gosto. Sinto falta do carinho, do
companheirismo.
Sexo é fácil.
Sexo é muito fácil.
Mas eu quero mais que
isso.
Quero alguém para
abraçar, fazer carinho (adoro fazer carinho).
Quero alguém que faça
carinho em mim.
Quero alguém para
ligar e contar as coisas boas. E alguém para que eu possa
simplesmente ficar triste ao lado.
Por quê as coisas têm
que ser tão difíceis?
Daí surge alguém
legal e eu penso que com essa pessoa pode dar certo. Mas meu
negativismo vai e volta me dizendo: Iole, não se ilude, vai ser como
sempre foi, como sempre é. Ele não vai querer nada contigo. Só
sexo.
Como sempre.
As pessoas acham que
ter determinada beleza é a oitava maravilha do mundo. Mas é aí que
descobrimos o quão desinteressante podemos ser.
Quando só resta você
de verdade...
Seus monstros...
Seus medos...
Quando só resto eu.
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