domingo, 15 de abril de 2012

É muito mais fácil se soltar, colocar máscaras, ser puta, quando o que se quer é momentâneo.
Sabe o que é difícil? É quando é além disso...
Quando se tem vergonha de ligar e ouvir um não...
Quando não sabe se deve dizer que adorou a noite com medo de que ele fuja correndo...
Isso que é difícil!
Mas e se eu não fizer nada disso?
Como vai ele saber?
Porque tem gente que é sexo e vontade de que a pessoa vá embora.
Com você é vontade de estar cada vez mais junto, dormir mais, acordar mais, ouvir mais Portishead...

Ninguém é dono de ninguém.
Nem existe contrato de uso exclusivo.

É só que é muito bom quando você tá junto!

Um comentário:

Flávio P. Reis disse...

Lindo!
Garanto que não tenho mais medo de procurar, de dizer, de confessar. O receio é sempre o de se expor, se colocar em 'inferioridade' diante do outro, mostrar-se 'vencido', 'fragilizado'... Somos mesmos? Não seríamos ao contrário, corajosos? Mas o orgulho nem sempre nos deixa ver desse jeito...
Se, ao ir tirar a prova, o outro lado se esquiva e se coloca num pedestal, não serei eu que ficarei venerando o que não me cabe mais. Só posso lamentar por quem perdeu o que eu tinha a oferecer de mais valioso e partir pra outra. Porque tem sempre outra porta aberta enquanto uma se fecha. A vida é simples. Devemos ser práticos para aproveitá-la, sem sermos superficiais e frios, claro.
Sem medo de correr atrás!
Uma hora, o outro lado se faz recíproco. E aí, já pensou nós perdemos essa chance por receio?
Mas isso não significa também viver sem freios, entregando as intenções a qualquer coração de trapo...

Beijão!

 
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