Às vezes a gente fica esperando um reconhecimento que não vem. Ficamos frustrados, nos perguntando onde erramos. E ficar esperando esse reconhecimento adoece. Adoece junto com um olho revirado, um desdém, um escárnio.
O que temos que entender é que, às vezes, essa falta de reconhecimento diz mais sobre o outro do que sobre nós mesmos. Diz sobre a falta que o outro tem dentro dele próprio.
Sinto que meus sonhos se quebraram. E devo, como direito, dever ou recompensa, construir novos sonhos.
"Eles pensam que a maré vai, mas nunca volta. Até agora eles estavam comandando o meu destino e eu fui, fui, fui, fui recuando, recolhendo fúrias. Hoje eu sou onda solta e tão forte quanto eles me imaginam fraca. Quando eles virem invertida a correnteza, quero saber se eles resistem à surpresa, quero ver como eles reagem à ressaca." (Gota d'água)