quarta-feira, 24 de julho de 2013

Uma paixão de adolescência

Eu sempre tive grandes paixões.
Ouvindo agora Cássia Eller lembrei de uma paixão de quando eu tinha uns 18, 19 anos. Engraçado, lembro de cada feição dele, mas não do nome. Enfim, nos apaixonamos. Foi uma estória, desde o início, complicada.
Estava eu de férias em casa de amigos quando de repente me vejo envolvida numa enorme confusão por causa de menos de 10g de solto!! Na casa desses amigos, com policial à paisana dando dura e me expulsando de lá. E tudo começou com o pai dessa minha amiga me denunciando como, pasmem, traficante! E, pasmem mais, ele é amigo do meu pai. Mas, pais e filhos são assuntos, quem sabe, para outro post...
Sim, falávamos da minha paixão. Depois desse fato fui parar hospedada na casa dele.
Foi arrebatador! Nos amamos como pessoas, nos amamos em praça pública, fizemos planos de ir embora do país, ele brigou com a família, fomos pro sítio do pai dele...
Então eu voltei de férias. Soube depois que ele tinha sido internado logo depois que eu viajei. Foi tudo muito confuso, não tinha respostas, estava cheia de problemas que faziam meu mundo desmoronar e ele havia sumido!
Alguns meses depois ele me ligou. Foi estranho. Não nos falamos mais.
Tenho a impressão de ter visto ele uma vez numa transmissão da MTV.
E por quê lembrei dele enquanto ouvia Cássia? Porque ele me cantava:

"Eu caso contente
Papel passado e presente
Desembrulhado o vestido
Eu volto logo, me espera
Não brigue nunca comigo
Eu quero ver nossos filhos..."
 
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